Atualidade
No ano em que se assinalam os dez anos da Fundação Rui Osório de Castro (FROC), a mesma reforça a necessidade de mais investigação em oncologia pediátrica e participação das crianças portuguesas em ensaios clínicos. A Fundação tem como missão apoiar e proteger as crianças com cancro e os seus familiares, concentrando a sua atividade em duas grandes áreas - informar e promover a investigação.
O Henrique, uma criança portuguesa, com quatro anos de idade, encontra-se em remissão de anemia aplástica grave após transplante autólogo com células estaminais provenientes de sangue do cordão umbilical. O tratamento foi realizado no dia cinco de abril deste ano, na Unidade de Transplante de Medula do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO).
A Fundação do Gil irá apresentar as duas novas unidades móveis que darão suporte ao projeto de Cuidados Domiciliários Pediátricos em Lisboa, nomeadamente no Hospital Santa Maria, Hospital da Estefânia e Hospital Fernando da Fonseca, no próximo dia 25 de setembro, pelas 17h00, na Casa do Jardim, da Fundação do Gil.
De acordo com os últimos números do Instituto Nacional de Saúde (INSA) e da Direção-Geral da Saúde (DGS), acompanhados pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, 29,6% das crianças em Portugal têm excesso de peso e 12% são obesas.
A Ordem dos Nutricionistas pede ao Governo que considere os dados divulgados no 2.º Grande Inquérito da Sustentabilidade em Portugal, os quais revelam que os portugueses querem mais medidas de promoção de uma alimentação saudável, relembrando que vai começar mais um novo ano letivo sem que tenham sido contratados nutricionistas para as escolas.
Estima-se que cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de deficiência de função visual, sendo esta a altura certa para a realização de um exame oftalmológico de rotina. É este o conselho da Dr.ª Sandra Barrão, oftalmologista da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, até porque “a falta de interesse e dificuldade de aprendizagem, por vezes incorretamente entendida como incapacidade ‘natural’ do aluno para aprender (preguiça ou pouca vontade de estudar), pode ter como fator desencadeante um problema de visão. A dificuldade em ver pode prejudicar o desenvolvimento, a adaptação e o relacionamento com os outros, no ambiente escolar”.
As crianças que nascem com um peso mais alto à nascença têm em média um peso mais elevado aos 7 anos de idade, apresentando um maior risco cardiovascular.
Reconhecida como um problema global de saúde pública, a anemia afeta cerca de um quarto da população mundial, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a estimar, em 2011, uma prevalência de anemia gestacional de 38%, valor que chega aos 26% na Europa.
O peso excessivo das mochilas associado a más posturas e a hábitos de vida pouco saudáveis, estão na base dos problemas de costas mais frequentes na população infantil.
Acaba de ser publicada a tabela que define quais os alimentos e bebidas que podem ou não ter publicidade dirigida a menores de 16 anos. A Ordem dos Nutricionistas saúda o avanço da medida que considera essencial para prevenir a obesidade infantil, mas relembra ao Governo que falta mais ação para melhorar a alimentação e a saúde das crianças e jovens portugueses.